Wednesday, August 01, 2007

QUANDO O RIO DERRAMA



NALDO

Há dias em que o rio derrama
e inunda todo o quarto.
Meu corpo encharcado
busca os teus braços,
e reclama!
Diz que a solidão é coisa ardida,
abre na carne profundas feridas...
Sente saudades!
De um tempo de águas tranqüilas,
quando a vida era apenas um riacho.

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